sexta-feira, 15 de maio de 2009

JOHN SMITH BATIZA OS PRIMEIROS BATISTAS

Na primeira década do século XVII, dois grupos fugiram para a Holanda, com a finalidade de escapar da perseguição anglicana. Um desses grupos se transformou nos peregrinos. O grupo formou o movimento dos Batistas.
Era uma época incerta para os cristãos na Inglaterra. A Rainha Elizabeth estabilizara a reforma anglicana assumindo uma posição moderada. Ela determinou que a Igreja Anglicana seria quase católica. Essa decisão perturbou muito dos protestantes mais radicais. Algumas dessas pessoas tentaram “purificar” a igreja, permanecendo dentro dela (os puritanos) outros decidiram se separar da igreja oficial (os separatistas) mais ainda, era muito perigoso promover reuniões religiosas que não estivessem vinculadas à igreja oficial. Quando Tiago I assumiu o Trono, em 1.603, ninguém sabia exatamente o que esperar. Os puritanos e os separatistas gostaram do fato de esse monarca ter crescido na Escócia presbiteriana. Isso poderia fazer com que ele pendesse para o lado desses grupos. Os católicos gostaram do fato de sua mãe, Maria da Escócia ter sido uma católica fervorosa. Tiago era anglicano convicto e tornou as coisas ainda mais difíceis para os que estavam se separando da igreja oficial.
John Smyth, ex-aluno de Cambridge era pregador e orador da Igreja Anglicana na virada do século XVII. Ele tornou-se interessado na busca pela verdade religiosa, e por volta dos seus trinta anos de idade, perto do ano de 1.606 ele deu o audacioso passo, de iniciar uma igreja separatista, em Gainsborough a audácia de Smyth pode ter inspirado outros. Vários outros grupos separatistas surgiram naquela área.
Smyth teve que fugir para Amisterdã, provavelmente em 1.608, em Amisterdã a Igreja de Smyth alugou um salão para reuniões que pertencia a um menonita. Por meio de seu contato com os menonitas de Amisterdã, Smyth começou a alterar sua maneira de pensar.
Os menonitas receberam essa designação por causa de Menno Simons, ex-padre que desenvolveu uma grande comunidade Ana Batista, na Holanda.
Os Annabatistas eram os radicais da reforma, opositores das igrejas oficiais de qualquer tipo e que insistiam no batismo apenas de crentes.
Smyth ficou convencido de que o batismo infantil não era ensinado pelas escrituras, assim como não era algo muito lógico.
Desse modo, acabou por convencer cerca de quarenta membros de sua congregação, que foram rebatizados por Smyth, que também se rebatizou com eles.
Daí, diz o historiador que esse acontecimento foi o marco inicial da Igreja Batista.
Outras batalhas vieram, porém, os seguidores de Smyth praticavam o batismo por aspersão. Em 1644 na Inglaterra, havia 47 congregações de batistas gerais e sete batistas particulares.
Desde o inicio, as duas principais ênfases batistas, eram evidentes: O batismo de crentes e a Independência do Estado (convicção que compartilhavam com os Annabatistas). Isso continuou ao longo dos séculos.
Essa independência trouxe perseguição, divisão, mas também grandes feitos individuais.
Smyth deve ter morrido com seus 33 anos de idade.
transcrito pelo Pr. Sisteval
15 de Maio de 2009

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