segunda-feira, 31 de maio de 2010

2º BATISMO REALIZADO PELO PR. SISTEVAL GOMES DE ARAÚJO



II BATISMO REALIZADO PELO PASTOR SISTEVAL NO DIA 13 DE MAIO DE 1.966 - NO RIO POMBA - CIDADE DE CATAGUASES - MG. NO EVENTO FORAM BATIZADOS 19 IRMÃOS, TODOS SEUS FILHOS NA FÉ E FOI ONDE DEU-SE O INÍCIO DA CONGREGAÇÃO NESSA CIDADE. A FOTO DO PRIMEIRO BATISMO NÓS NÃO TEMOS, MAS DESCERAM AS ÁGUAS; 84 IRMÃOS E FOI REALIZADO EM ITAGUAÍ ESTADO DO RIO DE JANEIRO, INFELIZMENTE NÃO TEMOS A FOTO DESTE EVENTO.


domingo, 30 de maio de 2010

TEMPO DE MORRER

"TEMPO DE MORRER"

Jó 14:1 ao 12



1) Poucas pessoas se dão conta disso, mas nada é tão frágil quanto a vida. A Bíblia nos compara com a neblina que aparece por algum tempo, e logo desaparece. Tiago 4:14

2) Nossos dias estão contados e ninguém sabe quando acabam. Viver seguro em si mesmo, como se nunca fosse morrer, é tão errado quanto viver esperando a morte chegar, desanimado e sem esperança. A vida é frágil, mas nem por isso deixa de ser um dom de Deus.

3) Há quem acredite na reencarnação, mas a Bíblia nos ensina que a morte é experiência única para todos (Hebreus 9:27). Para alguns a morte é uma experiência muito dura, e se já não é fácil morrer uma vez; imagine como é horrível a vida de quem acredita na reencarnação.

Graças a Deus, porque morremos uma só vez, aguardando a ressurreição, quando Cristo voltar. Porém, são infelizes para os que vivem nesse mundo de sofrimento, fome, doença, orgulho, inveja, cobiça, crendo que depois da morte, voltará aqui para ser feliz. Isso não é esperança. Isso é motivo de desespero. Por essa razão o homem ou mulher, precisam da salvação.

4) A Bíblia diz que há tempo de morrer. Mas Deus e só Deus, sabe quando. Mesmo sabendo muito pouco sobre a eternidade, é certo que será maravilhosa; olhos não viram ouvidos não ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

(I Coríntios 2:9).

Amigos, a vida é breve; no Salmo 103:14-16, está escrito: “Pois Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá daí em diante, o seu lugar. Repito: a vida é breve, se comparada com a eternidade.

Nada adianta pedir vida longa a Deus, se você nunca pediu a Deus, um coração sábio! (Salmo 90:12). Moisés pediu ao Senhor: Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que a alcancemos coração sábio.

5) Você pode amar a vida, mas precisa também amar a Deus, e sua Palavra; porque ela é a verdade imutável. A morte é conseqüência da desobediência do homem e teve início no Éden. Daí diz a Bíblia: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23). Também ela afirma que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus Cristo nosso Senhor. (Romanos 6:23).

A natureza mortal impede o homem de herdar a eternidade. Porque o pecado nos separa do nosso Criador. Muitos confiam em si mesmo. São orgulhosos e desprezam a Deus e a sua misericórdia. Lembre-se que todo homem é pó. Todo homem é vaidade.

O homem pensa que ele é forte, mas somente Deus é forte, somente Cristo é forte. Alguém fez esta reflexão pra você meditar:

O ferro é forte: mas o fogo é mais forte do que o ferro.

O fogo é forte: mas a água é mais forte do que o fogo.

A água é forte: mas a nuvem é mais forte porque ela faz a água evaporar.

A nuvem é forte: mas o vento é mais forte que desfaz a nuvem.

O vento é forte: mas as montanhas são mais forte do que o vento, porque ele bate nas montanhas e se desfaz.

A montanha é forte: mas o homem é mais forte do que a montanha, porque o homem a escava fazendo túneis etc.

O Homem é forte: mas a morte é mais forte do que o homem.

A morte é forte: mas existe um que é mais forte do que a morte. Seu nome é Jesus. Ele morreu, mas no terceiro dia ressuscitou e está a direita do Pai, e ainda intercede sua misericórdia pelos pecadores do qual você é um participante desta intercessão feita por Jesus Cristo que por amor a você e aos milhões, deu a sua vida, para que fossem salvos. Que Deus o abençoe ricamente, se você crer hoje mesmo, agora, você está salvo. Confesse a ele os seus pecados e receba-o como seu Salvador e Senhor da sua vida. Amém!

sábado, 22 de maio de 2010

DEUS FAZ UM CONVITE A VOCE!

DEUS FAZ UM CONVITE À VOCE

Isaías 55:1-2

“Venham todos vocês que estão com sede, venham as águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem vinho sem dinheiro e sem custo. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo, naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição

A primeira estrofe desse capítulo de Isaías 55 é um convite aos famintos e sedentos. Ah! Todos vocês os que tendes sede, vinde as águas.

Esse convite convocou aos homens ao banquete de Deus. No livro dos Provérbios 9:5-6 está escrito: Venham comer a minha comida e beber o meu vinho que preparei. Deixem a insensatez, e vocês terão vida; andem pelo caminho do entendimento. No Evangelho de Mateus, Jesus faz um convite a todos dizendo: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mateus 11:28-29).

Este convite feito é para todos aqueles que padeciam necessidade, e recebesse o convite gracioso, por quanto havia águas abundantes a serem participantes sem nenhuma restrição. E para os famintos havia muitos alimentos excelentes que nada custavam. O convite foi lançado a todos, e nenhum individuo foi eliminado. “Tal como sou sem fazer nenhum apelo, era o requisito. Deveria haver aquele coração disposto aceitar o convite”. (posso me limitar a fazer um convite para alguém almoçar ou jantar comigo mesmo sendo em um aniversário ou um casamento de um de meus familiares). Aqui, porém, é o convite de Deus estendido a todos.
Este é um convite de pacto para Israel, mas vamos ver que ele se estendeu a todas as nações. Israel torna-se a fonte dessas bênçãos, cumprindo assim sua antiga missão, portanto tempo ignorada. A provisão será de água, vinho e leite, havendo grande a abundancia de alimentos. A provisão será rica e ampla, e assim também será o convite “água, pão, vinho e leite são símbolos da vida do homem com Deus. Essas coisas inferem a sua necessidade. Comodidades como água, vinho e pão tinham de ser compradas. A água era vendida pelos transportadores, cujos gritos eram ecoados nas palavras; Ó vós todos os que tendem sede... em cada geração à vida a parte de Deus mostra-se insatisfatória... E. H. B. Welles, falou sobre o espaço em branco que há no coração dos homens. (Henry Sloan Coffini) declarou “A salvação é um dom gratuito de Deus, quer se refira a redenção espiritual, quer ao livramento físico. (John S. Martin) diz um antigo hino: “Nem prata nem ouro pode adquirir a minha redenção” e o Targum diz: “Aquele que não tem prata venha, ouça e aprenda; ouça e aprenda sem preço e sem dinheiro, uma doutrina melhor do que o vinho e o leite”.
Agostinho olhando para ele mesmo, sentiu-se queimar de vergonha, por ter uma vida depravada e olhando para alguns homens simples, perguntou: Como pode esses homens obter tantas vitórias espirituais, enquanto ele com toda a sua educação, só conhecia derrotas? Seu senso de pecado e sentimento de impotência foram profundamente questionados.
Suas preocupações chegaram ao auge num dia enquanto caminhava angustiado em seu jardim. Por quê?
Naquele momento ele escutou a voz de uma criança cantarolando: Pegue-o e leia “ele pegou e abriu o Novo Testamento. Seus olhos deparam-se com a palavra que se encaixava perfeitamente com a situação em que estava vivendo”. Não em glutonarias, nem bebedeiras, nem em orgias e dissoluções, nem em contendas e inveja. Antes, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências. (Romanos 13:13-14). “Instantaneamente” disse Agostinho, “Assim que cheguei ao final dessa sentença, foi como se uma luz de paz tivesse sido derramada em meu coração, e todas as sombras de dúvidas se desvaneceram”. Agostinho agora é outro homem. Na véspera da páscoa seguinte, no ano 387, Agostinho com seu filho Adeodato e seu amigo Alípio foram batizados por Ambrósio em Milão. Disse ele: “As inquietações de nossa vida passada acabaram”, quando voltou para a África acompanhado pela mãe, Agostinho era um outro homem; estava convertido a Cristo.
Depois da conversão de Agostinho, ele sofreu alguns abalos. Logo em seguida, em sua viagem a Roma, bem perto de Roma, sua mãe que era uma mulher cristã morreu a caminho. Durante o outono de 338, novamente instalado em Tagaste perdeu o filho aumentando ainda mais o seu sentimento de desgosto pela perda da mãe e do seu filho. Agostinho agora estava mais ansioso em deixar o mundo do que já estivera em mergulhar nele. Pela terceira vez com 56 anos de idade, soube que Roma havia sido saqueada. Isto deve ter sido momento dramático em sua vida. Ele recebeu os primeiros refugiados de Roma e pôs-se a procurar lugar para ficarem encorajando a crescente multidão. Em sermão pregado naquela época, comparou a tomada de Roma como o julgamento de Sodoma. Houve grande destruição, disse ele, mas o que faz as cidades são os homens.
Não os muros. Diversamente de Sodoma Roma havia sido castigada, mas não destruída. Logo ele voltou-se para uma questão profunda, que tratava da relação entre as cidades do mundo, como Roma, que tem seu tempo de ascensão e queda, e a Cidade Celestial ou Cidade de Deus, que dura para sempre. Essa questão o envolveu por dezesseis anos, quase até o final de sua vida, e resultou em sua grande obra. A cidade de Deus, que direta ou indiretamente, influenciou o pensamento dos cristãos sobre o que eles deviam a Deus e que deviam a César nos quinze séculos seguintes.
De Adão ao final dos tempos, escreveu Agostinho; “A humanidade habitará duas Cidades”: a multidão dos que não tem Deus, que vive a vida do homem terreno, e o grupo dos homens espirituais nascidos da graça e convidados para a Cidade de Deus por toda a eternidade.
As cidades do mundo, disse Agostinho: São unidas pelo amor as coisas temporais. Na Cidade de Deus o que une é o amor a Deus.
O que levou os romanos as suas grandes conquistas, se não a adoração ao homem? “O que mais havia para amar a não ser a glória? Assim, por causa da glória, eles desejavam ter um tipo de vida após a morte em que continuasse a ser glorificados. (...)”.
“A Cidade Celestial ofusca Roma, sem comparação. Lá, em vez de vitoria, há verdade; em vez de alta posição social, santidade; em lugar de paz felicidade; em lugar de vida, eternidade. (...)”.
O presente pode ser ruim, mas as coisas melhores estão por vir. A ERA DE OURO – O REINO DE DEUS – Está no futuro, não no esplendor passageiro dos reinos da terra, que desmoronam e desaparecem.
Em seus últimos dias, Agostinho com setenta e seis anos, mesmo tendo enfrentado as agruras da vida, como santo de Deus fixou o salmos penitenciais, copiados em pergaminhos, nas paredes de seu quarto, para que pudesse lê-los da cama.
Meu amigo, este convite que Deus faz a você, não é dizendo que você ao sair deste lugar, você não terá mais problemas, não terá mais enfermidades; que você vai ter casa boa, carro do ano, que você não será mais cauda, mas sim cabeça. Não é isso que Deus está lhe proporcionando. O que Deus está lhe oferecendo é o Reino dos Céus, por meio do Seu Filho Jesus Cristo, que Ele enviou ao mundo para morrer por mim, por você e por todos quantos crerem Nele e confesse a Ele os seus pecados, como fez Agostinho e milhões que já tomaram essa decisão. Em João 3:16, está escrito: “Por que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Em Romanos 3:23, diz a Bíblia que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Como também está escrito: que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:23).
Todos que tomaram esta decisão estarão com Cristo para sempre, aguardam a sua volta com alegria, porque ouvirão um dia a sua voz: Então dirá o Rei (Jesus) aos que estiverem a sua direita: Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a fundação do mundo. Mateus 25:34. Mas a sua esquerda, uma outra multidão ouvirão esta voz: Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos. Versículo 41.
Este é o juízo final para todos que rejeitarem o convite de Deus para entrarem no seu Reino.
A oferta pra você e para todos é esta: É a promoção de Deus, você não vai pagar nada! Venham as águas! Sua alma tem sede da Palavra de Deus; comprem vinho. Vinho é sinônimo de alegria e representa o sangue de Cristo derramado no Calvário por você e por milhões de pessoas. O pão representa o corpo de Cristo. O leite serve de alimento para a sua alma. O convite pra você está feito. Creia e receba em seu coração Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor da sua vida e você está salvo da condenação eterna!

Pr. Sisteval Gomes de Araújo
Em 22 de Maio de 2.010

O SEGREDO DO REAVIVAMENTO!

O segredo do reavivamento - Habacuque 1:6-2 / 3:1-2

1) Creio que nos dias que vivemos existe uma grande convicção de que o povo de Deus está sendo chamado a oração. Tenho certeza que Deus tem grandes bênçãos para derramar sobre a sua igreja. Mas para que coisas grandes aconteçam, é necessário que atendamos o seu chamado.

2) O poder espiritual da igreja depende da oração fervorosa e incessante. “Nenhuma oração, nenhum poder; pouca oração, pouco poder, muita oração, muito poder.” Jesus disse: “(...) Sem mim nada podeis fazer,” – João 15:5 a oração deve ser a prioridade individual (crente) e coletiva (da igreja) II Crônicas 7:14.

Oração produz avivamento.

R.A.Torrey, no seu livro “Como Orar” afirma que todos os reavivamentos da história da igreja cristã, tiveram a sua origem, do lado humano, na oração. O primeiro e grande avivamento da história da igreja cristã, teve sua origem em uma reunião de oração de dez dias (Atos 1:14). O resultado desta reunião de oração pode ser visto no segundo capítulo do livro de Atos dos apóstolos. Pouco depois do mesmo capítulo, no verso 41, lemos que houve “(...) um acréscimo naqueles dias de quase três mil pessoas”. O avivamento aqui começou com oração e continuou com oração. Os convertidos “(...) perseveravam na doutrina, na comunhão, no partir do pão e nas orações” verso 42 e o 47 acrescenta: “enquanto isso acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. v. 47.

3) O reavivamento dos dias de Jonathan Edwards, nó século XVIII, começou com o seu famoso chamado a oração. O grande derramamento de poder do Espírito Santo nos dias de David Bratnerd, teve sua origem nos dias e nas noites que este homem de Deus passou em oração, pedindo o poder de Deus para esta obra de graça.

4) O glorioso avivamento nos dias de Finney, foi iniciado em 1.830, é por ele mesmo atribuído ao espírito de oração, predominante. O avivamento de 1.857 nos Estados Unidos, o qual chegou com oração e foi levado avante pela oração.

5) O poderoso avivamento, ocorrido na Irlanda do Norte, em 1.859, resultou de uma preocupação da Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana na Irlanda. Segundo o Presidente da Assembléia Geral, Rev. Willian Gibson, houve durante dois anos constantes reuniões discutindo-se sobre o baixo nível da religião e sobre a necessidade de um reavivamento. Promoveram seções especiais de oração.

6) Finalmente quatro jovens começaram a se reunir numa velha escola, em Kells, e uma obra poderosa começou a se espalhar de cidade em cidade. Nas congregações não cabiam as pessoas que buscavam as reuniões. Estas tiveram de ser realizadas ao ar livre Centenas de pessoas eram convencidas do pecado e convertidas em uma única reunião.

7) A magnífica obra de Moody na Inglaterra, na Escócia e na Irlanda, mas tarde, que se espalhou pela América, teve também a sua origem na oração. O trabalho de Moddy era inexpressivo, até que algumas pessoas começaram a orar e o avivamento veio. Enquanto o espírito de oração foi mantido, o reavivamento permaneceu. Mas quanto foi desaparecendo, o trabalho foi perdendo visivelmente o seu poder. Satanás deu um golpe de mestre na igreja, quando conseguiu que ela pusesse de lado a poderosa arma da oração. O diabo aceita, comodamente, que a igreja multiplique as suas estratégias para atrair as pessoas, por meio da música e pela movimentação de organizações, contanto que a igreja desista de orar.

Como diz Torrey (...) O Diabo ri quando olha para a Igreja de hoje e diz consigo mesmo: “Você pode ter as suas escolas dominicais e organizações para jovens, associações, sociedades de senhoras, escolas, seus grandes coros e finos órgãos, seus pregadores brilhantes e seus esforços para o reavivamento, não colocando neles (liderança) o poder de Deus para a oração.

A oração poderá operar resultados tão grandiosos, hoje quanto já obteve antes se a igreja se dedicar a ela. Não devemos nos preocupar se a igreja toda não ora. No início dos grandes avivamentos sempre começaram primeiro no coração de alguns homens e mulheres que foram despertados pelo Espírito de Deus e foram tomados pelo espírito de oração e súplicas.

Intercessão

A oração intercessória é aquela que suplica bênçãos em favor de outros e prepara almas para a salvação.

Os avivamentos sempre aconteceram em épocas de crise. Em tempos idos em diversas nações, quando tudo parecia perdido, assolado, cinzento; Deus manifestava-se prodigiosamente, contrariando todas as expectativas agourentas e evidenciando o poder do seu braço onipotente. Quando o solo ressequido bramava por água, Deus derramava torrentes sobre a terra seca (Isaías 4:3). Quando a igreja na sua jornada histórica, se mostrava enfraquecida, falida, desacreditada e sem poder, e todos meneavam a cabeça, “profetizando” seu fim irreversível, Deus a reerguia das cinzas e a colocava na terra como corda de glória (Isaías 6:1-7).

Nada há que demonstre, de forma tão eloqüente a soberania e o poder de Deus como o avivamento. O avivamento é essa erupção de Deus na historia, a manifestação de seu poder irresistível, sua graça soberana e seu favor ilimitado, arrancando a igreja dos escombros de uma religiosidade fria e morta e transformando a face da sociedade caotizada pelo pecado em cenário de justiça.

O avivamento, ato soberano de Deus, prova que a igreja é de Deus e que Deus não desiste da igreja. O avivamento é prova irrefutável de que a igreja jamais será um povo falido, jamais se perderá nas brumas do tempo, e caminhará resolutamente, de força em força, de fé em fé, recebendo graça sobre graça, sendo transformada de gloria até chegar ao lar permanente, a casa do Pai. Precisamos urgentemente de um avivamento. Estamos atravessando uma crise sem precedente. Nossa nação está doente. Nosso povo está esmagado sob as botas lamacentas da miséria. Enquanto isso, vamos sendo assolados por uma crise moral que nada fica devendo a Sodoma e Gomorra. Contemplamos a falência da virtude, a morte da decência e o sepultamento dos valores mais elementares. Os valores morais estão sendo tripudiados, o homem hoje tem vergonha de ser honesto e integro. A instituição da família vem sendo bombardeada com arsenal pesado. O casamento é uma instituição cada vez mais desacreditada. O concubinato está em moda. O divórcio torna-se dia a dia mais fácil e mais estimulado. A juventude, seduzida por atrações mil, capitula ante a pressão infernal das drogas e do álcool, e se degrada nas práticas mais imorais de uma sexualidade sem limites. O homossexualismo aviltante e pecaminoso cresce vertiginosamente, adentrando até dentro dos arraiais evangélicos. O adultério é estimulado e maquiado com cores atraentes. O sexo no namoro é apenas mais uma aventura em que a juventude se entrega. A prática nefanda e criminosa do aborto é feita sem nenhum temor. O sacrário do ventre materno tornou-se mais cruel do que os campos de concentração nazista. Em vez de ser um refúgio de amor, tornou-se no mais execrável patíbulo de tortura e horror. A violência, a truculência, as tocaias, os crimes de aluguel, os assaltos, os seqüestros, os estupros tornam os homens pervertidos em monstros, e as nossas cidades em campos de sangue, em arena de terror, em teatros de morte, em palco de medo e bestialidade. A televisão brasileira, a mais imoral do mundo, arrasta para dentro dos lares uma enxurrada de toda sorte de degradação. No afã de demonstrar a realidade, a televisão é formadora de conceitos, indutora de comportamentos, influenciadora de atitudes. Poderoso instrumento de comunicação, em vez de aproveitar seu potencial para educar, a televisão brasileira é mestra de nulidades e incentivadora dos mais degradantes pecados e perversões. Se isto não bastasse, vemos nesse cenário sombrio o expressivo crescimento da feitiçaria, e o povo brasileiro marchando célere para os terreiros de macumba em busca de auxílio. Assistimos estarrecidos ao avanço do satanismo e a demonização da nossa cultura. O culto aos demônios, os despachos em cemitérios e encruzilhadas, as oferendas e os passes se multiplicam a cada ano. A crença em duendes, gnomos, cristais, pirâmides, amuletos, guias e orixás proliferam-se como fogo em palha seca.

Estamos diante da orientalização do Ocidente através da medicina alternativa, das meditações transcendentais, iogas, energizações e práticas espiritualistas. O povo vive consultando horóscopo, búzios, tarôs, e quejandos, provocando assim a ira de Deus. Os centros comerciais, os shoppings e as praças estão se transformando em verdadeiros mercados de espiritismo e esoterismo.

O mais grave em tudo isso é a letargia da igreja. Enquanto o inimigo semeia o seu joio maldito e pernicioso no trigal de Deus, a igreja dorme. E quando não está dormindo, via de regra está brincando voltada egoisticamente para si mesma. Em vez de guerrearem contra os principados e potestades, os crentes guerreiam entre si, fazendo do aliado, o inimigo, e do inimigo o aliado. Ao invés de ser a luz do mundo, envolvem-se em práticas pecaminosas e em escândalos vergonhosos, e assim perdem o poder e autoridade, e ficam sem vez e sem voz num mundo que jaz no maligno.

Diante dessa amarga situação, o avivamento é uma necessidade imperativa e impostergável. Só uma intervenção soberana de Deus, pode sacudir a igreja e salvar o mundo. Só um derramamento do Espírito Santo, pode despertar a igreja do seu sono e comodismo. Só um avivamento pode trazer esperança a nossa pátria, que cambaleia trôpega pelos seus muitos pecados. A solução para a grave crise que nos assola não vem dos homens, mas de Deus.

É tempo de buscarmos um avivamento como aquele que veio sobre a Inglaterra, no século XVIII, que tirou a igreja do marasmo e o país das cinzas. Na época, a Inglaterra estava encurralada por uma crise estranguladora. O país vivia num caos. O povo estava envergado sob o peso dos vícios degradantes. A violência, a embriaguez e a prostituição esmagavam a nação. De cada seis casas em Londres, uma era prostíbulo. As igrejas estavam doentes e seus templos vazios. Os pastores pregavam sermões mortos para um povo apático. Os sacerdotes deixavam os púlpitos e iam-se embebedar nas mesas de jogos. Crer na inspiração das Escrituras, era motivo de vergonha. Os filósofos e enciclopedistas apostavam na total falência do cristianismo. Tudo parecia pardacento. Pesadas nuvens prenunciavam uma irreversível e devastadora tempestade.

Mas, quando todos entoavam as canções fúnebres da morte e sepultamento da igreja, o Deus soberano soprou sobre o vale de ossos secos e o seu Espírito, e a igreja se pôs de pé, como um exército, e a nação foi sacudida pelo poder de Deus.

Esse deve ser o nosso clamor aos céus para que ocorra semelhante intervenção de Deus sobre a nossa pátria. Aguardamos da parte dele esse tempo novo que ainda não vimos como o que outros povos viram e experimentaram. Erguemos aos céus as palavras do hino de Sarah P. Kalley;

“Maravilhas grandiosas outros povos têm.

Bênçãos venham, semelhante sobre nós também”

Aguardamos uma visitação especial do Senhor, um derramamento do Espírito, uma serôdia que venha preparar a seara para uma grande colheita. Aguardamos com expectativa um tempo de refrigério da parte de Deus que venha revestir a igreja de Deus de alegria e poder para testemunhar.

Não podemos recuar porque alguns se desviaram, caindo em extremismos inconseqüentes. Não podemos desanimar-nos com as oposições, com as barreiras da incredulidade ou com os dardos inflamados do maligno.

Não há avivamento sem preço. Não há busca sem oposição. Não há batalha espiritual sem a fúria do inimigo. Não há parto sem dor. Não há colheita jubilosa sem a semeadura regada de lágrimas. É preciso coragem para prosseguir. É preciso fé para não voltar atrás.

O Deus da igreja não é Deus de crise, de derrota e retrocesso. Ele é o Deus vivo que age e faz maravilhas ainda hoje. Ele não pode ser engessado dentro dos nossos estreitos parâmetros e limites. Resistir ao avivamento é resistir a Palavra de Deus. Resistir ao avivamento é resistir aos grandes feitos de Deus na história. Resistir ao avivamento é negar nosso legado e nossa herança e recalcitrar entre os agrilhoes. O avivamento vem quando a igreja dobra os joelhos em oração, humilha-se diante de Deus e acerta a vida com Deus. Esse, portanto, é o nosso desafio: Avivamento já!

Que seja esta a nossa oração: “Senhor, ouvi falar da Tua fama; tremo diante dos teus atos, Senhor. Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em Tua ira lembra-te da Tua misericórdia” Habacuque 3:2

“DEUS NOS DEU COMO SAL PARA A TERRA E LUZ PARA O MUNDO.

“DEUS NOS DEU COMO SAL PARA A TERRA E LUZ

PARA O MUNDO.

Mateus 5:13-14

Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada. Exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.

No hebraico, Melach, palavra que figura por trinta vezes desde o Gênesis 14:3 até Sofonias 2:9. No grego, com álas ou áls, além do adjetivo a lukós, “salgado”, e do verbo alízomai, “salgar”, nessas diversas categorias gramaticais, a palavra grega aparece por doze vezes. Mateus 5:13 – Marcos 9:49-50 – Lucas 14:34 – Colossênses 4:6 – Tiago 3:12.

O sal é um composto cristalino quimicamente conhecido como cloreto de sódio. Era e continua sendo encontrado em quantidades apreciáveis na área do mar morto, e que os judeus que viviam na região norte da Palestina, compravam de negociantes, servindo para inúmeros usos. Assim era usado como condimento na alimentação humana (Jó 6:6) e dos animais (Isaías 30:24) e para preservar os alimentos da putrefação (Êxodo 30:35). Era acompanhamento indispensável de alguns sacrifícios, sobre tudo de cereais ou manjares (Levítico 2:13) e os holocaustos (Ezequiel 43:24). Por causa de seu valor medicinal, os recém-nascidos eram banhados em água salgada e esfregados com sal (Ezequiel 16:04). O fato de que o sal, paralelamente ao vinho e ao azeite, era considerado um dos sustentáculos da vida, mostra a sua grande importância na antiguidade. Para exemplificar Antíoco deu sal, azeite e vinho como recompensa aos judeus pela ajuda que lhe havia prestado em sua luta contra Ptolomeu Filopater. Mas, segundo parece também, era usado com propósitos destrutivos. Assim, quando Abimeleque capturou Siquém, ele espalhou sal no solo, como castigo contra os seus habitantes (Juízes 9:45). Isso pode ser confrontado com idêntico tratamento dado pelos romanos a cidade de Cartago, no norte da África. Contudo, há estudiosos que pensam que aquelas palavras indicam apenas que Abimeleque impôs sobre os siquemitas certas proibições. O uso figurado do sal também é comum. Por um lado, montões de minas de sal transmitem a noção de esterilidade e improdutividade (Deuteronômio 29:23; Sofonias 2:9). Por outro lado, o sal simboliza o que é valioso e virtuoso.

Um acordo de amizade era selado com um presente de sal, o que continua sendo observado até hoje pelos árabes. É a aliança estabelecida entre Deus e Israel foi chamada de “Aliança Perpétua de Sal” (Números 18:19; II Crônicas 13:5), porquanto o sal servia de emblema e lealdade e permanência.

No Sermão da Montanha, o Senhor Jesus dá a entender a salubridade e vitalidade do crente quando diz aos seus discípulos: “Vós sóis o sal da terra” (Mateus 5:13).

A idéia de purificação se destaca em Marcos 9:49, onde o Senhor afirma que, no juízo final, “cada um será salgado com fogo”.

O Apóstolo Paulo recomenda-nos a sabedoria, a prudência e a higidez nas conversações entre crentes, quando escreve: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossênses 4:6).

A importância do sal pode ser vista no fato de que os soldados romanos, recebiam seu soldo, pelo menos em parte, sobre a forma de sal de onde se derivou nosso termo português “salário”.

A qualidade da vida cristã deve ser cultivada pelo crente; e este deve recear perde-lo, consoante a pergunta e a resposta dadas por Jesus: “O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido como restaurar-lhe o sabor? Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir ouça” (Lucas 14:34-35).

O mundo está apodrecido, tão apodrecido está que faz mal as nossas narinas. E se faz mal as nossas narinas, como está chegando esse mal cheiro as narinas de Deus?

Nem tudo está perdido, temos ainda muita coisa a ser aproveitada se corrermos de pressa para o socorro, não permitindo que apodreça o que ainda pode ser aproveitável.

Foi para isto que Jesus, nos deu a sublime missão, dando-nos a sua Palavra como sal para temperar antes do apodrecimento.

Além do sal Jesus também disse que somos a luz do mundo porque ele também se apresentou ao mundo como sendo luz e esta luz que somos nós precisamos resplandecer como astro no mundo. Assim, registra a Palavra de Deus. Meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois, é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade Dele. Façam tudo sem queixas, nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis,

filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo. (Filipenses 2:12 ao 15).

Precisamos nos conscientizar que estamos no mundo aonde Deus nos colocou como sal para temperar esse mundo caótico e como luz para iluminar os que estão em trevas.

Final.

Pr. Sisteval

em 22 de Maio de 2.010

POSSE DO PASTOR ALÍRIO FERREIRA BARBOSA JUNIOR

Pelo motivo do falecimento do saudoso Pr Sisteval Gomes de Araújo que apascentou por 46 anos desde quando fazíamos parte do Ministério Re...