Ancião -
Hebraico: Conselheiro. Presbítero - Grego: Administrador. Bispo -
Latim: Presidente.
Episkope: Episcopado - Ofício de Bispo
PASTOR – No hebraico,
raaK, palavra que figura por setenta e sete vezes no particípio, onde tem o
sentido de pastor no grego poimén vocábulo que ocorre por dezoito vezes no
sentido literal, um “pastor” é alguém que cuida dos rebanhos de ovelha – com
base na idéia de que o pastor é um protetor e líder do rebanho, surgiu o
conceito de Deus como o pastor de Israel. Ex.: Isaías 40:11
PRESBÍTERO –
Palavra portuguesa, que é transliteração do termo; grego-presbítero – “ancião”
“velho”. Na igreja primitiva esse titulo era usado de modo intercambiável com
outros dois “bispo e pastor”. Todavia, isso não quer dizer que não houvesse
anciãos dirigentes que tinham autoridade sobre territórios, e não meramente
sobre congregações locais.
OS APÓSTOLOS
foram os primeiros anciãos que dirigiram territórios, que também podiam ser
chamados bispos (supervisores). Com o tempo, houve anciãos como o Timóteo e
Tito, que certamente exerciam autoridade sobre áreas e não apenas sobre igrejas
locais. Isso explica porque aqueles três termos PRESBÍTEROS (OU
ANCIÃO) BISPO (OU SUPERVISORES) E PASTOR, eram usados de modo intercambiável
(cada um deles enfocando alguma faceta do ministério pastoral)
Atualmente
conserve-se que cada pastor é dirigente de uma igreja local, mas isso não se
verifica no próprio Novo Testamento, e nem pode ser demonstrado pela história
eclesiástica antiga, como as citações dos pais da igreja no século II D.C.
Mais, a
passagem do tempo, esses três termos começaram a receber significados
especiais, e passaram a ser distinguidos uns dos outros. Hoje temos uma
situação em que ou um presbítero é um padre, ou então, ocupa um cargo
indefinido, em certas igrejas evangélicas que não chega a equiparar-se com a
autoridade de um pastor. Na igreja presbiteriana, trata-se de um clérico
ordenado (um ancião que ensina) ou um leigo (um ancião que governa). O conjunto
dos presbíteros, naquele grupo protestante, forma o corpo governante da igreja.
Esse é um tipo de governo eclesiástico conhecido como presbiteriano ou seja, o
governos dos “anciãos”. Ali não impera a democracia, mas uma oligarquia, isto é
o governo de poucos.
No começo
não havia diferença entre um presbítero e um bispo (eram apenas títulos
diferentes para um mesmo oficio). Mas depois um presbítero podia desempenhar o
papel de um bispo, se lhe fosse dado autoridade “temporária” para tanto. Assim
os presbíteros podiam batizar e administrar a ceia do Senhor. Os presbíteros
prestavam contas ao bispo e estavam sob a sua autoridade. Os presbíteros
ajudavam no governo das igrejas como uma espécie de senado ou concilio, sobre
autoridade episcopal e, com a passagem do tempo, o oficio do presbítero tomou
afeição do oficio de um padre. Por esta razão, a segunda das ordens maiores das
igrejas católicas romanas, anglicanas e ortodoxas oriental é descendente direta
dos antigos presbíteros.
Após o
século II D.C., os presbíteros não tinham o direito de ordenar outros, era a
opinião de João Wesley que originalmente, essa fora uma dessas funções, até
mesmo nos tempos neo-testamentárias. Por esse motivo, os presbíteros metodistas
eram criados mediante a imposição de mãos em mãos de outros presbíteros.
Nos grupos
evangélicos de governo eclesiástico democrático como os batistas e outros, a
palavra “pastor” envolve todos os demais títulos. Os pastores também são bispos
ou supervisores e os presbíteros “anciãos”.
Pr. Sisteval
Gomes de Araújo
16 de Julho
de 2.010
Nenhum comentário:
Postar um comentário